
Nem todos os objetos de um museu ficam expostos para o público: muitos deles ficam acondicionados em espaços especialmente destinados a este fim, onde recebem tratamento e higienização adequados. Estes espaços são chamados de “reservas técnicas”. Na reserva técnica do Museu do Diamante encontramos objetos muito diversificados, de épocas, formatos e materiais os mais variados… coisas do arco da velha!
É o exemplo deste couro de jacaré de 2 metros de comprimento, carinhosamente apelidado de Jack. O Museu do Diamante possui em seu acervo diversos objetos de história natural, que foram incorporados na década de 1940, como parte da “Coleção Coimbra” – coleção de antiguidades pertencentes ao diamantinense Antônio Coimbra, que foram vendidas para o Museu. Esse tipo de coleção, que reúne objetos de tipologias as mais diversas, incluindo espécimes vegetais, minerais e animais, guarda relação com os antigos “gabinetes de curiosidades”, em voga na Europa a partir do século XVII, que tinham por objetivo reunir artefatos e peças exóticas de diversas partes do mundo – a partir das grandes navegações – e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da ciência moderna.