Instituto Brasileiro de Museus

Museu do Diamante

Memórias Garimpeiras

O Distrito Diamantino foi oficialmente fundado em 1734, quando a Coroa Portuguesa enviou alguns de seus representantes para o Arraial do Tijuco. Assim, Martinho de Mendonça Pina e Proença e Rafael Pires Pardinho vieram para o Arraial com o propósito de garantir o monopólio da extração dos diamantes.

Foi definido o Arraial do Tijuco como a sede da demarcação que tinha seus limites nos povoados de Gouveia, Milho Verde, São Gonçalo, Chapada, Rio Manso, Picada e Pé do Morro – o que poderia ser modificado com a descoberta de novas áreas de extração.

Imagem: Cenário urbano de Diamantina/MG
Autoria: Giselle Nascimento
Imagem:  cenário urbano de Diamantina/MG
Autoria: Giselle Nascimento

A autoridade colonial portuguesa tinha especial presença no arraial do Tijuco, cuja urbanização foi condicionada às exigências de segurança. Ao contrário do traçado espontâneo das vilas do ouro, o Tijuco teve o seu desenho original modificado.

O traçado foi desenvolvido por razões de segurança, exigidas pelo Regimento Diamantino, que restringia o trânsito de pessoas e mercadorias. Ao invés de se alongar no eixo do caminho principal – chamado de Rua Direita-, o Arraial tomou um formato quadrangular.

No que tange à política administrativa, o Distrito Diamantino não possuía Câmara e era governado pelo poderoso Intendente dos Diamantes, autoridade máxima da Junta de Extração dos Diamantes.

Ele se reportava diretamente à Coroa Portuguesa. Não se subordinava sequer ao governador da Capitania de Minas, nem ao governador-geral do Brasil.

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Imagens: Cenário urbano de Diamantina/MG.
Autoria: Giselle Nascimento