Mostra virtual “O ciclo do tropeirismo no planeta Itambé”
A mostra virtual “O ciclo do tropeirismo no planeta Itambé”, produzida em parceria com a artista visual Elisa Grossi, já está disponível. Além de divulgar uma parte dos trabalhos da artista, a mostra procura refletir sobre a importância do tropeirismo para o processo de ocupação do Alto Jequitinhonha. Confira: museudodiamante.acervos.museus.gov.br/tropeiroAo acessar a mostra, não […]
A mostra virtual “O ciclo do tropeirismo no planeta Itambé”, produzida em parceria com a artista visual Elisa Grossi, já está disponível. Além de divulgar uma parte dos trabalhos da artista, a mostra procura refletir sobre a importância do tropeirismo para o processo de ocupação do Alto Jequitinhonha.
Sr. Anacleto Ramos de Souza, de 92 anos, nos relata neste vídeo a presença dos ranchos que serviam de abrigo para os tropeiros no distrito de Mendanha, a 27 km de Diamantina/MG.
No vídeo, Sr. Laerte da Cunha, morador do Serro, relata fatos marcantes do período do tropeirismo na região do Serro e Diamantina.
A diamantinense Maria Angélica Diniz Pimenta, nos relata lembranças de sua infância na casa dos avôs, que muitas vezes serviu de abrigo para os tropeiros em Diamantina.
A mendanhense, Sueli Antônia de Oliveira, nos relata detalhes do cotidiano temporário dos tropeiros na região de Mendanha em meados do século XX.
A cultura material e imaterial deixada pelos tropeiros permanece resguardada por algumas famílias, que passam de geração em geração as histórias, os costumes e objetos que remetem ao período do tropeirismo na região do Vale Jequitinhonha. Em Itamarandiba, 179,1 km de Diamantina, a família do tropeiro Geraldo Araújo, mais conhecido como Lau da Fazenda, preserva a trempe, tripé sob o qual se colocava a panela ao fogo e a bruaca, bolsa grande de couro cru, que era usada para transportar mercadorias finas. @gabrieltasso_
A artista visual Elisa Grossi produziu uma coleção de quadros relacionadas à memória deste distinto tropeiro e as obras estão expostas na cidade de Urupema/SC. Quem nos conta sobre essa trajetória é Eleni Cássia Vieira, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural e do Turismo Regional e pesquisadora sobre o tropeirismo em todo o Brasil.
• AGRADECIMENTOS • O Museu do Diamante/Ibram agradece a todos que contribuíram para a realização da mostra temporária virtual, “O ciclo do Tropeirismo no Planeta Itambé”. Em especial agradecemos a artista Elisa Grossi por aceitar nosso convite e abrir seu espaço criativo para nós. Também agradecemos a sra. Cristina Queiroz, ao sr. Laerte da Cunha, ao sr. Anacleto Ramos de Souza, a sra. Maria Angélica Diniz Pimenta, a sra. Sueli Antônia de Oliveira e aos familiares do sr. Geraldo Araújo, pessoas que dispuseram de seu tempo e de suas memórias para tornar nossa ação mais apurada.