👩🏿‍🦱 O Dia da mulher negra, latino-americana e caribenha é comemorado em 25 de julho, data em que realizou-se o 1° encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, na República Dominicana, em 1992, e que tinha por objetivo denunciar o racismo e machismo enfrentados pelas mulheres negras.

🙋🏿 No Brasil, no 25 de julho também se comemora o Dia de Tereza de Benguela, líder do Quilombo do Piolho, localizado no Mato Grosso durante o século XVIII. Tereza liderou a resistência contra o governo escravista e coordenou as atividades econômicas e políticas do Quilombo por mais de duas décadas. A líder quilombola é um exemplo da importância da mulher negra em nossa história, muitas vezes ignorada pela historiografia tradicional.

👉🏿 Outra mulher negra de grande importância para a história brasileira é Chica da Silva, nascida no Tijuco na primeira metade do século XVIII e que se tornou conhecida por sua trajetória de vida singular: de mulher escravizada, tornou-se uma das senhoras mais ricas e proeminentes do Tijuco, tendo se unido ao contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.

💡 As formas de resistência adotadas por Chica da Silva, embora diferentes do confronto direto com o sistema escravista liderado por Tereza de Benguela, mostram-se também maneiras legítimas e significativas de combate ao preconceito em uma sociedade racista e patriarcal – que pode servir de inspiração e vetor de autoestima e resistência para mulheres negras de todo o Brasil.

🖼️ Na imagem, o olhar do artista visual Marcial Ávila sobre Chica da Silva.