MUSEU DO DIAMANTE 70 ANOS – Coleção Coimbra
No dia 12 de abril de 2024 o MD comemorou 70 anos de existência! O Museu foi criado pela Lei nº 2.200, de 12 de abril de 1954, e de lá pra cá foram muitas histórias, memórias, desafios e conquistas! Vamos conhecer um pouco da trajetória do Museu do Diamante?
O maior núcleo do acervo do MD é conhecido como Coleção Coimbra. Trata-se de um lote de objetos comprados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN, atual IPHAN) do Senhor Antônio Coimbra, dono de uma loja de antiguidades conhecida na cidade como “Cabana do Pai Tomás”. A loja reunia uma grande quantidade de objetos das mais variadas tipologias, desde armas, moedas, móveis, objetos de uso cotidiano, utensílios de mineração e instrumentos musicais até espécimes naturais como plantas e ossos de animais. Estas coleções heterogêneas, que reuniam artefatos diversos, amostras minerais, vegetais e animais, eram antigamente conhecidas como “gabinetes de curiosidades”.
Coimbra procurou o SPHAN oferecendo a totalidade de objetos reunidos em sua loja para compor o acervo do Museu que estava ainda em fase de criação, em 1947, pois estava doente e precisava ir embora de Diamantina para tratar da própria saúde. Após negociações, o SPHAN acaba por adquirir a chamada Coleção Coimbra pela quantia de cinquenta mil cruzeiros.
Fotos 1 a 5 – “Cabana do Pai Tomás” – 1947 – Arquivo Noronha Santos/IPHAN – Arquivo MD
Fotos 6 e 7 – Documentos que informam das tratativas visando a compra do acervo do Sr. Antônio Silva Coimbra em 1947. Arquivo Noronha Santos/IPHAN – Plano Museológico MD.
Fonte: FASSY, Marcela. MUSEU DO DIAMANTE, DIAMANTINA, MG: o projeto de construção de uma identidade nacional por meio da criação de museus em Minas Gerais pelo SPHAN nas décadas de 1940-1950. Dissertação apresentada ao programa de Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas/UFVJM. Diamantina, 2016.
